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Campanha de vacinação contra o sarampo agora foca em crianças e jovens

14/02/2020
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De 10 de fevereiro a 13 de março, Ministério da Saúde pretende aplicar a vacina em brasileiros de 5 a 19 anos que não receberam as duas doses

O Ministério da Saúde anunciou uma nova fase da campanha nacional de vacinação contra o sarampo. Entre o dia 10 de fevereiro e o 13 de março, crianças e jovens de 5 a 19 anos devem tomar a vacina contra esse vírus.

A recomendação vale para quem não recebeu as duas doses da tríplice viral (que também protege de caxumba e rubéola) adequadamente. Mas atenção: a chamada dose zero, aplicada em bebês de 6 meses a menos de 1 ano em momentos de surto, não entra nessa conta. Ou seja, os pequenos que a receberam seguem precisando tomar mais duas injeções, a partir dos 12 meses de vida.

No dia 15 de fevereiro acontecerá o Dia D. É um sábado em que os postos de saúde estarão abertos para vacinar os brasileiros de 5 a 19 anos. A meta é imunizar 3 milhões de jovens até o fim dessa fase.

Atenção: não é porque o Ministério da Saúde está se concentrando em uma parte da população que outros indivíduos com recomendação para tomar a vacina devem esperar para ir aos postos. Clique aqui para saber quem pode receber sua dose no sistema púbica.

Em 2019, a campanha de vacinação contra o sarampo primeiro se focou em crianças de 6 meses a menores de 5 anos, que têm um maior risco de sofrer complicações dessa infecção. A segunda etapa, em novembro, destinou-se às pessoas entre 20 e 29 anos, um subgrupo que não havia recebido as duas doses com regularidade.

Casos de sarampo e estados mais preocupantes

Em 2019, foram 18 203 episódios confirmados da doença, com 15 mortes (14 em São Paulo). Do início de 2020 até início de fevereiro, os estados de São Paulo (77 casos), Rio de Janeiro (73), Paraná (27), Santa Catarina (22) e Pernambuco (3) registraram infecções pelo vírus, sem nenhum óbito.

Para conter o sarampo, é necessário atingir uma taxa de vacinação de 95%. No momento, Acre (91,4%), Amapá (94,9%), Bahia (88,9%), Distrito Federal (93,7%), Maranhão (90%), Pará (77,6%), Piauí (91,9%), Roraima (87,9%) e São Paulo (93,9%) estão aquém do desejado. Só que mesmo nos estados com cobertura aceitável, há ainda pessoas desprotegidas – e que precisam ir aos postos de saúde.

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